sexta-feira, 20 de setembro de 2013



Como se tivesse os olhos arrancados da face,
Dei um grito alucinado de pavor.
Como se um punhal me rasgasse o peito,
Deixando o meu coração exposto.
A minha alma como se fosse uma vela,
Empretecida pela fumaça do fogo,
Queimava...
Se desfazia...
 de gota em gota...


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sou a soma de tantos em mim mesmo,
Mergulhado nos diversos eus
Em busca da minha identidade.


Sou um ser transitório,

Um flash na eternidade

Refletindo sobre coisas.




Mergulhado na angustia,

Encapsulado,

Diante de tudo.

Procuro uma razão

Pra romper a membrana que me separa

Do eu que habita em mim.




Busco a cnção de um novo tempo

Quero ter tempo pra sonhar.

Firo as cordas do violão,

Que lamenta em doces acordes,

A nostalgia de um momento atemporal.




Liberto-me das amaras

Tecidas com os fios da desilusão

Crio asas alço vôo

Rumo à imaginação.




Sim,

Sou criança de novo,

Menino correndo doido pelo quintal.



Sou gigante,

Sou forte!


Tenho a força da imaginação,

Trago nas mãos o dom de criar.




Brinco de ser Deus,

E vivo o nascimento de Eva.




Sou tranqüilo,

Sou sereno,

Feito barco em águas calmas.



Sou um ser renascendo de mim mesmo,

O resultado da soma,

Emergindo dos diversos eus.

Não mais em busca,

Mas dono da minha identidade.